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10 coisas que todo empreendedor deve saber

É

unânime que o desemprego está aumentando e as vagas estão ficando cada vez mais restritas. Contudo, não é algo que vem afetando o sonho de diversos empreendedores espalhados pelo nosso Brasil. Uma recente pesquisa realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE, mostra que o número de profissionais autônomos no País aumentou 4,6% no segundo trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2014, totalizando 22 milhões de pessoas empreendendo individualmente.

O empreendedorismo, atualmente, é muito mais do que uma opção, diversos casos recentes advém da necessidade de ganhar uma grana extra no final do mês. Porém, é evidente que é uma decisão que precisa ser bem pensada e alguns cuidados devem ser tomados, principalmente para não se endividar mais.

Visando auxiliar as pessoas que pensam em criar o seu próprio negócio nesse momento adverso da nossa economia, seguem dez dicas de empreendedores que resolveram alçar o seu voo solo. Veja abaixo:

Não tenha medo de errar

É normal, independente da experiência ou da idade, cometer alguns equívocos e falhas até obter sucesso nas suas decisões. Portanto, estar sujeito a erros é normal para qualquer negócio e todos devem ser considerados, avalia Augusto Lins, da Stone. “Não tem problema errar. Como diz a máxima, é errando que se aprende. Tolice é cometer o mesmo erro novamente. Aproveite as falhas para aprender e corrigir processos”, afirma.

Resiliência ao longo do caminho

Talvez seja um dos maiores desafios na trajetória de uma empresa de sucesso. Nessa nova etapa, adversidade serão enfrentadas. Mas nem por isso o empreendedor deve desistir, avalia Guillermo Reid, CEO e co-fundador da desenvolvedora de soluções tecnológicas para seguradoras WDEV. “Empreender requer otimismo para os ‘nãos’ ao longo do caminho. É preciso ser adaptativo, ágil, pensar fora da caixa. Em momento de crise como este é preciso focar os investimentos no que de fato importa, fazendo o mínimo possível para que o modelo de negócio gire”, afirma Reid.

Acreditar no próprio negócio

Começar o próprio negócio pode dar um frio na barriga no primeiro momento, mas de nada adianta investir tempo e dinheiro em algo que você mesmo não acredita, diz Tiago Delgado, sócio-fundador da plataforma Medicina Direta, especializada em gestão de clínicas. “Os produtos e serviços que sobrevivem a crise são aqueles em que o empreendedor acredita. É fundamental acreditar na empresa e prepará-la para a chegada do cenário econômico favorável”, afirma Delgado.

Considere o investimento inicial

Para quem resolver criar o seu próprio após sair ou perder o emprego, é preciso considerar que todo custo inicial do empreendimento virá do próprio bolso, alerta André Pontual, da startup NoBeta. “Uma vez desempregado, as condições de empréstimos diminuem consideravelmente e as necessidades financeiras da empresa – dos custos de abertura de uma empresa ao aluguel – sairão do seu bolso”, diz. “Por experiência própria posso dizer que o gasto muito superior ao esperado não é falta de organização. Faz parte das necessidades do dia a dia de uma empresa, das quais não temos como fugir por mais que gostaríamos”, resume Pontual.

Entender o mercado e a sua ideia

Não é possível criar o seu próprio negócio sem antes entender a sua viabilidade e aceitação no mercado, diz André Pontual, sócio-fundador da NoBeta, startup especializada em segmentação de anúncios. “O primeiro ponto é entender a sua ideia, medir o tamanho do mercado, as possibilidades de aplicação e qual é a forma mais rápida de fazer o seu negócio começar a dar dinheiro”, afirma Pontual.

Estude a concorrência e os clientes

Principal aspecto ao modelar seu produto, é conhecer a sua concorrência e como fidelizar os seus clientes, avalia Augusto Lins, diretor da adquirente de meios de pagamentos Stone. “Conheça os pontos fortes e fracos dos concorrentes e as oportunidades e ameaças que seu negócio irá enfrentar com a competição”, diz Lins. “Atenda seu cliente da melhor forma possível. Coloque ele em primeiro lugar. Você só fideliza o cliente quando cria um relacionamento com ele”, complementa o executivo.

Planejamento do negócio

Em momentos de baixa da economia, planejar as despesas e reduzir os custos ao máximo é essencial, de acordo com Felipe Cataldi, sócio-fundador da plataforma de gestão para empresas de comércio eletrônico Betalabs. “Foco em execução é essencial pra fazer o negócio andar, porém o empreendedor não pode se perder nos problemas diários e deixar de pensar no crescimento da empresa. Sem planejamento e visão de futuro a empresa pode estagnar”, avalia.

Imóvel e equipe

Caso o empreendedor possua capital para alugar uma sala comercial e contratar colaboradores no início do negócio, o momento de crise pode ajudá-lo nessa empreitada, diz Tiago Delgado, da Medicina Direta. “Em momentos de depressão econômica os aluguéis comerciais tendem a cair de preço. Com isso pode ser um bom momento para conseguir uma boa localização”, afirma o empreendedor. “Outro fator que pode ajudar em momentos de crise é a contratação da equipe. Com a economia patinando, normalmente o acesso a talentos e mão de obra se torna mais fácil”, complementa.

Acompanhe os números

A partir do momento que o pontapé inicial no negócio foi dado, é preciso acompanhar os resultados para avaliar o andamento do empreendimento. “Meça e conheça sua operação no detalhe. Seja obcecado por saber o resultado e retorno de cada ação que sua empresa faz”, diz Augusto Lins, da Stone.

Escolha bem os sócios

Talvez o maior fator de falência de empresas ou de rompimento de parcerias. É claro que é ótimo começar um negócio com um “parceiro”, mas é preciso ter cuidado, diz Felipe Cataldi, da Betalabs. “Recomendo a todos encontrar aliados, pois diferentes perfis complementares geram uma enorme sinergia que traz insights mais assertivos para o negócio”, afirma.

 

 

Texto adaptado do site Administradores

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