Encontrei esse artigo que me surpreendeu muito. O que ouvimos comumente em palestras e eventos é que Mestrado e Doutorado são apenas para “quem quer dar aula” ou “quem quer fazer algum concurso” e não que são os novos queridinhos do mercado de trabalho.
Exibir um MBA ou outra pós-graduação “lato sensu” no currículo, como a especialização, não garante mais uma posição de vantagem profissional no mercado de trabalho. Um estudo realizado pela consultoria de carreiras Produtive com cerca de 400 executivos mostrou que 68% deles já cursaram pelo menos uma pós-graduação do tipo.
Assim, confiar que esses cursos serão o diferencial do candidato na hora de concorrer a uma vaga ou a uma promoção não é uma boa ideia. Há grandes chances de que os outros competidores tenham um currículo semelhante.
Além disso, os salários mais altos não estão entre os profissionais com MBA. Quem faz mestrado ou doutorado ganha cerca de 48% a mais do que quem fez uma pós-graduação “lato sensu” e mais que o dobro de quem tem apenas diploma de ensino superior.
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Fonte: Produtive Consultoria
Mestrado e doutorado são os novos preferidos do mercado
“Hoje, para aumentar a capacidade de se engajar em diferentes trabalhos, as pessoas precisam investir em pós-graduação ‘stricto sensu’ [mestrado e doutorado]”, diz Rafael Souto, CEO da Produtive.
Como ainda são poucos os que investem nesse tipo de estudo -apenas 9% dos entrevistados para a pesquisa-, esses profissionais têm a vantagem que os egressos de especializações e MBAs tiveram no passado.
Segundo Souto, nos últimos três anos, as empresas se aproximaram das universidades e passaram a valorizar o conhecimento gerado por quem volta para os bancos das universidades para se tornarem mestres e doutores. “Ainda há um distanciamento entre as organizações e a academia, mas isso tem melhorado ano a ano”, diz.
Prefira planejar sua carreira a colecionar diplomas
Pensar na meta profissional a médio e longo prazo e planejar os próximos passos a serem dados na carreira é mais importante do que fazer vários cursos, de acordo com Souto.
“Muitos jovens executivos colecionam títulos e acabam montando um currículo desconectado”, afirma. “O profissional deve montar um plano estratégico para a carreira e, só então, encaixar a formação acadêmica nele.”
Souto diz, também, que não basta fazer cursos baratos em instituições sem prestígio no mercado. “Se o executivo não tem os recursos para estudar em uma escola renomada, é melhor economizar e fazer o curso amanhã do que pagar por um curso qualquer hoje”, fala.
Salários de executivos mestres e doutores são os mais altos
A pesquisa da Produtive mostrou, também, que o tipo de pós-graduação feito pelos executivos influencia no seu salário. Em média, o grupo que fez um curso “lato sensu” recebe R$ 9.306 mensais. Quem fez mais de um desses cursos tem um salário maior, de R$ 12.801. Os executivos que estão no topo do nível de capacitação, com mestrado ou doutorado, ganham, em média, R$ 13.804.
A pesquisa também calculou a remuneração média de quem tem apenas diploma de ensino superior, sem pós-graduação. Eles representam 23% dos entrevistados e recebem salário médio de R$ 5.812.
Fonte: Produtive Consultoria
Se você tinha dúvidas sobre o que fazer após sair da faculdade ou de qual decisão tomar para rumo a qualificação, acredito que este artigo foi útil e agora basta utilizar com sabedoria essas informações!
Fonte: Economia UOL